If it’s darknesswe’re having, let it be extravagant.
If it’s darknesswe’re having, let it be extravagant.
I could swear I’ve seen this August before.
— Laet Oliveira (@LaetPO) 6 de agosto de 2016
No es grande: cuatro por cuatro apenas, y una ventana por la que entra una luz grumosa, celeste. El techo es alto. Las paredes, blancas sin mucho esmero. El cuarto -un departamento antiguo en pleno Once, un barrio comercial de la ciudad de Buenos Aires- es discreto: nadie llega aquí por equivocación. El piso de madera está cubierto por diarios, y, sobre los diarios, hay un suéter a rayas -roto-, un zapato retorcido como una lengua rígida, algunas medias. Todo lo demás son huesos. Tibias y fémures, vértebras y cráneos, pelvis, mandíbulas, los dientes, costillas en pedazos. Son las cuatro de la tarde de un jueves de noviembre. Patricia Bernardi está parada en el vano de la puerta. Tiene los ojos grandes, el pelo corto. Toma un fémur lacio y lo apoya sobre su muslo.-Los huesos de mujer son gráciles.Y es verdad: los huesos de mujer son gráciles.
Marcos morreu e «Às vezes na vida temos de saber lutar não só sem medo, mas também sem esperança». Texto da María Martín no El País.
– Gostaria de ter crescido mais?
– Para quê?
– Não sei. Alguma vantagem?
Depois de pensar por alguns segundos, Maria Juvêncio de Melo, a Marinha, responde que ser alta pode ter lá suas vantagens.
– É bom ser grande, porque a gente chega a muitos lugares.
Não é uma reflexão existencial: refere-se às prateleiras altas, às mesas, às cadeiras.
Marinha senta-se no sofá da sala e seus pés balançam um pouco acima do chão.
Reportagem no EL PAÍS Brasil. Fotos de Luisa Dörr.
A pietà da favela não ampara o corpo morto do filho como na imagem renascentista. Ela ultrapassa o gesto, porque aqui não há renascenças. Faz do sangue do filho a sua pele, converte o sangue dele no seu, carrega-o em si. Ritualiza. Neste gesto, ela denuncia duas tragédias: o genocídio da juventude negra que, desta vez, alcançou seu filho e o fato de que “genocídio” é uma palavra que, no Brasil, já não diz. Se para a dor da mãe que perde um filho não há nome, não existe palavra que dê conta, há um outro horror, e este aponta para o Brasil. A tragédia brasileira é que as palavras existem, mas já não dizem.
«Gay bars are therapy for people who can’t afford therapy; temples for people who lost their religion, or whose religion lost them; vacations for people who can’t go on vacation; homes for folk without families; sanctuaries against aggression»
«Bares gays são terapia para pessoas que não podem pagar terapia; templos para pessoas que perderam a sua religião ou cuja religião as perdeu; férias para pessoas que não podem sair de férias; lares para pessoas sem famílias. Santuários contra a agressão»
As mulheres deste país já não suportam mais. Neste exato momento em que algum tarado está assistindo a cenas de estupros clandestinas no Whatsapp, há mulheres criando grupos de apoio, buscando inspiração em exemplos de ações conjuntas contra o estupro em outros países, e organizando manifestações para repudiar esta cultura selvagem
Y al final, el socialismo
Almudena Grandes en El País Semanal
Los domingos tarde, un karaoke en cada atasco y el silencio en el café del desayuno. Belleza, impulso, ternura y elegancia.
En el blog de Nadaimporta, que fue uno de los primeros que seguí y que hoy se despide.
Sepa que acaba de hacer algo irreversible. Quédese inmóvil. Espere que la catástrofe termine de suceder
[…] We shouldn’t take any photos
I do not want them to
Wonder if we were
Merely
Posing.
Alok Vaid-Menon. Read the full poem here.
Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio – nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência.
How do you feel drag’s function has changed?
The function hasn’t changed. It’s been the same since the beginning of time when shamans, witch doctors, or court jesters were the drags. Which is to remind culture to not take itself seriously. To remind you that you are not your shirt or your religious affiliation. You are an extension of the power that created the whole universe. You are God in drag. You are dressed up in this outfit of a body, which is temporary. You are eternal. You are forever. You are unchanged. And this is a dream you’re having. So don’t get to attached to it. Make love. Love people. Be sweet. Have corn dogs. Dance. Live. Love. Fuck shit up. But it’s all good. You can’t fuck it up because you’re eternal.